segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ATRAVESSANDO MAIS UM PORTAL, O JEJUM - parte 5


Os hábitos estavam mudando, o Natural estava crescendo, Eu estava mais leve, disposta, mas comecei a perceber o quanto estava intoxicada e como isso influenciava nas minhas emoções, despertando crises de raiva, choro, ansiedade,..., sem ter um porque aparente.
Isso tudo estava ganhando cara de desafio, mas já que entrei no jogo, bora correr atrás do resultado.
Logo vi que aquelas emoções impregnadas me levavam de volta a crise e precisavam ser olhadas, cuidadas, transformadas, eliminadas. Era como se Eu precisasse de algo mais, ou melhor, algo menos, afinal após vários anos metida em verdadeiras orgias alimentares, os registros físicos mostravam-se latentes.
O novo pedido se configurou, era hora de jejuar! Eu não estava acreditando, aquilo já tinha cara de brincadeira: Você dá o pé e logo tão querendo a mão, o braço, a cabeça,... Resisti, refleti e resolvi seguir.
Fui em busca de algumas leituras, descobri os benefícios terapêuticos do jejum e quis ver se tudo aquilo funcionava. Confesso que sou muito intensa, um bocado exagerada, então quando vi todas maravilhas que jejuar promovia, não me contentei com um ciclo apenas.
Como aquela busca era uma opção minha, percebi que tinha a necessidade de ser muito amorosa comigo, então antes de começar um jejum preparava meu corpo para realizá-lo. 
Com a data escolhida a dedo, nos dois dias anteriores fazia uma desintoxicação alimentar. A manhã era recebida com um creme de maçã, no almoço uma papa de arroz alimentava, e no jantar um caldo desintoxicante convidava a dormir em paz.
Até ai tudo bem, fácil, gostoso, revigorante. O tal dia chegou, o jejum aconteceu tranquilamente, era só um dia sem colocar comida pra dentro.
 Na primeira experiência criei na minha cabeça que no dia do jejum tinha que ficar de resguardo, afinal achava que estaria debilitada por não me alimentar. Porém com o tempo comecei a ousar e me libertar desta crença, descobri que mesmo no dia de jejum é possível correr sem manifestar nenhuma fraqueza, é pura energia na veia.
Como nem tudo é maravilha Eu também punha o pé na jaca. Uma das primeiras vezes que jejuei, logo que este acabou, corri para um fast food e mergulhei num big pacote de batatas fritas acompanhado por uma tortinha doce. Ai sim foi um revirar o estômago, a consciência: "Cara, o que você tá fazendo?"
Com muitaaaa amorosidade acolhi a gafe e percebi o quanto aquela comida me deixava intoxicada, e nunca mais quis saber daquilo. 
A experiência do jejum me levou a reconhecer mais harmonia nas minhas ações, nas minhas emoções, as explosões internas acalmavam, desapareciam, os pensamentos silenciavam, o corpo se reorganizava.
Virei adepta desta prática e quando sinto que tem alguma coisa em desarmonia já me coloco disposta a jejuar.


RECEITINHAS PARA DESINTOXICAR - parte 6

Com o tempo criei várias táticas que facilitavam a prática do jejum, se é o ideal segundo livros e filosofias Eu não sei, mas é o ideal para mim, pois assim Eu dou conta. Começo o jejum por volta das 13h, logo após o almoço, e sigo até as 13h do dia seguinte, na minha cabeça é como se Eu não ficasse um dia sem me alimentar, e isso fica tão mais leve que

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DESPERTANDO O NATURAL - parte 4

A mudança estava começando, Eu fazia a minha parte e me colocava Bem atenta, pedindo por consciência, querendo realmente descobrir, ouvir. Qual seria o próximo passo? Abrir mão dos refrigerantes, embutidos, enlatados,... foi me deixando mais leve, disposta, o que parecia difícil no começo virou Natural. Natural na ação, Natural na

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