Mais um pouquinho da minha história pra inspirar o dia, pra convidar a quietude!
Cheia de querer saber, de resolver tudo, de acabar com a confusão num piscar de olhos, comecei a atirar pra todos os cantos.
Fazia terapia, consultava o tarô,
meditava,... e a pergunta continuava ali: “O que Eu vim fazer?”. Eu perguntava pra todo mundo e ninguém sabia responder, só um monte de conselhos, de achismos, mas a resposta que é bom nem dava as caras.
Percebi que a pergunta estava sendo feita pra pessoa errada, Eu tinha que perguntar era pra mim mesma. Como assim, Eu sei a resposta? Tô aqui perdidinha pedindo ajuda, gritando HELP!!!
Foi só pensar na possibilidade de me questionar que logo veio um SIM gigante querendo mostrar o caminho.
Foi só pensar na possibilidade de me questionar que logo veio um SIM gigante querendo mostrar o caminho.
Era preciso silenciar e mergulhar dentro de mim, só ali poderia encontrar todas respostas que quisesse, mas isso não me parecia tão simples. Porém não custava nada tentar e ver o que acontecia.
Bora sentar e meditar. Musiquinha tranquila, perninha de índio, olho fechado, inspira, expira, tudo parecia tranquilo, pura paz, mas de repente começou mais um turbilhão. Cara nunca tinha reparado na quantidade de sons, ou melhor, barulhos que carregava comigo. O silêncio tava rolando fora, mas em mim havia uma grande multidão a querer falar, falar, falar.
Na minha inexperiência comecei a querer calar tudo aquilo, e ai o tumulto só aumentou, pura revolta, puro transtorno. Pensei, refleti, e achei melhor ficar na minha, sem essa de querer impor, de criar confusão, de querer resolver.
Olhava tudo aquilo e tentava ser imparcial, isso mesmo "tentava", e quanto mais conseguia deixar de me envolver, mais o tão desejado silêncio surgia.
Aos poucos o silêncio começou a falar e revelou a tal espiritualidade.
Bora sentar e meditar. Musiquinha tranquila, perninha de índio, olho fechado, inspira, expira, tudo parecia tranquilo, pura paz, mas de repente começou mais um turbilhão. Cara nunca tinha reparado na quantidade de sons, ou melhor, barulhos que carregava comigo. O silêncio tava rolando fora, mas em mim havia uma grande multidão a querer falar, falar, falar.
Na minha inexperiência comecei a querer calar tudo aquilo, e ai o tumulto só aumentou, pura revolta, puro transtorno. Pensei, refleti, e achei melhor ficar na minha, sem essa de querer impor, de criar confusão, de querer resolver.
Olhava tudo aquilo e tentava ser imparcial, isso mesmo "tentava", e quanto mais conseguia deixar de me envolver, mais o tão desejado silêncio surgia.
Aos poucos o silêncio começou a falar e revelou a tal espiritualidade.
Uma nova visão se apresentava, Eu
transitava entre o crer, e o não crer. Aquilo ainda era muito recente, não
estava familiarizada com a linguagem, não conseguia entender o que era essa espiritualidade, porém começava a me ver.
Nossa aquilo era muito bommm! Tinha sede de saber mais, queria entender
como tudo aquilo funcionava. Mergulhei em um mundo de formações: Naturopatia, Ayurveda,
Reiki, Florais de Saint Germain, Apomêtria Quântica, Terapia com Cristais,
Radiônica, Radiestesia, Constelação Sistêmica, Tarô Terapêutico, Psicologia
Transpessoal, ... o meu caminho foi se
revelando, mas nada estava claro.
Passei a acumular cursos,
formações, esperando que algum deles me trouxesse respostas. Tinha um
pensamento, “Se fiquei sabendo deste curso então tem alguma coisa pra mim”.
Minha agenda foi sendo preenchida com uma montanha de compromissos que eu achava que
me trariam a resposta. Eu estava em curso, finais de semana, noites, vivia
querendo saber.
Aquietando a mente, comecei a ver que quanto
mais cursos Eu fazia, mais cursos apareciam. Minha percepção mostrou que, mais
uma vez, Eu procurava o saber fora, no outro, e ali Eu não ia achar.
Para, respira, toma fôlego e continua!
Tudo me levava de volta ao silenciar, a meditação se tornava minha grande guia,
acalmava, acalentava, transparecia. Mais atenta e receptiva passei a buscar o
meu sabor, Eu queria saber o que me fazia pulsar, o que me dava prazer.
A cozinha começou a me chamar, os alimentos a
seduzir, o encontro se revelava.
CUIDANDO COM AMOR DO SER QUE SOUL - parte 3
O encontro se revelando através da cozinha, me levou a xeretar os armários, a despensa, a geladeira.Pense numa cara de horror, a minha era pior!Pude ver claramente que Eu era praticante de uma alimentação bem “trash”. O dia começava com coca-cola light, que chegava à mesa as 7h da manhã e seguia ao longo do dia, uma grande variedade de
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MEDITANDO, ALIMENTANDO, CAMINHANDO DE ENCONTRO A QUEM EU SOU - parte1
Hoje me vejo como uma caminhante, um Ser aberto à vida, suas surpresas, ensinamentos, grata pela oportunidade de viver, contudo nem sempre foi assim. Levava uma vida muito diferente da atual, estava sempre preocupada em ter que ser, querer agradar,
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